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formula 1 2012
formula 1 2012

Barrichello diz que Stock é "pelada", cogita volta à F-1 e diz que jovens o desafiam para rachas

Do UOL, em São Paulo

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Após a estreia ruim na atual temporada da Stock Car (um 22º lugar na etapa de Curitiba), o piloto Rubens Barrichello mostrou que está levando sua passagem pela categoria mais pelo lado da diversão. Em entrevista ao Sportv, Rubinho afirmou que as corridas na Stock serão apenas uma "pelada" de fim de ano enquanto ele espera para ver se segue na Fórmula Indy, sua preferência, ou se tenta um retorno à F-1, algo que também cogita.

"O campeonato (da Indy) acabou faz um mês e estou numa situação nova, já que na F-1 o campeonato acaba só em novembro, e por isso tem pouco tempo de férias. Estou na Stock Car nesse meio tempo como que 'procurando uma pelada'", brincou o piloto, que confirmou ainda não tem fechado contrato para a próxima temporada da Indy, apesar do assédio de várias equipes.

 

Rubens Barrichello estreia na Stock Car

 
 
 
 
 
Foto 1 de 12 - Rubens Barrichello pilota o carro número 17 durante sua corrida de estreia na Stock Car, em Curitiba Mais Miguel Costa Jr./MF2

"Ainda não fechei contrato, mas o pensamento é continuar na Indy. Até porque, depois de um ano de aprendizado, gostaria de voltar para fazer melhor, lutar por vitórias. Estou conversando com a equipe em que eu estive (KV Racing), mas com outras também, para fechar um bom contrato", disse Rubinho, 12º colocado no último campeonato.

Apesar da vontade de seguir na Indy, Barrichello também não cogita um retorno à F-1, categoria que ele disputou entre 1993 e 2011. Rubinho afirma que, "se a porta abrir", ele pode voltar a correr na principal competição de automobilismo do mundo.

"Foram 19 anos de emoção, nunca posso dizer nunca (voltarei à F-1)... Tudo na vida tem de ter o sonho de querer melhorar, e, se a porta abrir, eu posso voltar. A gente tem o exemplo do Schumacher, que não foi bem (ao voltar), e outro é o do Raikkonen, que voltou bem. Por eu não ter parado, estou ativo. Por condições físicas e mentais, estaria preparado, sim, para voltar", comentou.

RACHAS NAS RUAS, PALAVRÕES NOS ESTÁDIOS

Veterano do automobilismo, Barrichello está curtindo a fama em sua passagem pela Stock Car. Durante a etapa de Curitiba, no dia 21, ele foi bastante assediado pelo fãs, graças à carreira de respeito que construiu em quase duas décadas de F-1. A fama, porém, tem seu lado ruim. Perguntado se os adversários da Stock correram com "mais vontade" para tentar passar um piloto famoso, Rubinho disse viver situação semelhante nas ruas. Segundo o ex-Ferrari, muitos jovens motoristas o desafiam para rachas ao identificá-lo no carro ao lado.

"Eu uso vidros escuros no carro justamente por conta disso (convites para rachas). Os jovens que me veem no farol param do lado e já chamam para disputar corrida. Já aconteceu muito isso...", disse Barrichello.

Além da preocupação com as corridas, Rubinho, conhecido por ser torcedor fanático do Corinthians, também mostrou pesar com uma situação que viveu com seus filhos no estádio. Ele levou os filhos Eduardo e Fernando para ver partida entre a equipe alvinegra e o Flamengo, mas ficou incomodado com o "excesso de palavrões" ouvidos nas arquibancadas.

"A gente foi ao estádio ver Corinthians contra Flamengo e foi muito legal. Fazia muito tempo que não ia ao estádio, e pras crianças é muito legal, mas o problema é que eles aprendem a falar palavrões novos... Mas, no fim, a gente diz que lá dentro pode. Só lá dentro", brincou Barrichello, que disse atuar como volante quando joga bola e revelou que o professor de futebol de seus filhos é o ex-jogador Caio Ribeiro, seu vizinho de prédio.

Após vitória, Vettel responde Alonso: "Não é só um fator que faz diferença"

Ao dominar o GP da Índia, alemão triunfou pela quarta vez seguida na temporada e destacou que atual fase da Red Bull se deve ao "trabalho em conjunto"

Leonardo Felix, de Londrina, e Vanessa Ruiz, de Nova Déli
28/10/2012

 

Sebastian Vettel exibe o troféu e comemora vitória no GP da Índia (Punit Paranjpe/AFP Photo)Sebastian Vettel exibe o troféu e comemora vitória no GP da Índia (Punit Paranjpe/AFP Photo)

Em excepcional fase desde o GP de Cingapura, Sebastian Vettel conquistou neste domingo, na Índia, sua quarta vitória consecutiva na temporada 2012 da F1, ampliando de seis para 13 pontos a vantagem em relação a Fernando Alonso na liderança do campeonato.

No sábado, o espanhol havia afirmado que sua luta no momento não é contra o piloto alemão, mas sim contra o projetista da Red Bull, Adrian Newey. Após a conquista do triunfo, Vettel fez questão de frisar que a evolução apresentada pelo modelo RB8 se deve ao trabalho em conjunto de toda a equipe. “É muito difícil alcançar esse tipo de coisa [quatro vitórias seguidas] e não fizemos esse prognóstico estatístico quando vencemos a primeira dessas provas. Focamos em vencer uma a uma”, comentou.

“Foi tudo passo a passo e todo o time está trabalhando fantasticamente bem. Não creio que haja um único fator de destaque para fazer a diferença. Você pode perceber isso em todas as áreas: não tivemos nenhuma problema na sexta-feira, melhoramos o carro para o sábado junto com o suporte da fábrica [em Milton Keynes, Inglaterra], extraímos o máximo do carro na classificação e fizemos uma grande corrida. Os pitstops também foram ótimos. São detalhes fáceis de esquecer, mas que ficam fáceis de lembrar quando algo dá errado”, ressaltou.

Leia mais: Senna celebra bom ritmo e ultrapassagens: “Estou contente” Massa, sobre GP da Índia: “Foi uma corrida sofrida do início ao fim” Vettel domina o GP da Índia e abre na liderança do campeonato COLUNA TELEMETRIA: A suspensão traseira da Ferrari

Muito satisfeito com o resultado na 17ª etapa da temporada, Vettel também enfatizou a importância de ter mantido a liderança na largada, quando chegou a ser ameaçado pelo companheiro Mark Webber e teve de fechar a porta para o australiano, além de imprimir ritmo muito forte no comparativo com o australiano logo nas primeiras voltas. “Estou muito feliz. Curti bastante a corrida e acho que foi crucial abrir uma boa vantagem no começo, para ‘quebrar’ a chance de Mark usar a asa móvel”, avaliou.

“Ele fez uma boa largada e se aproximou muito na curva 1, mas eu consegui frear um pouco mais tarde e sair bem da curva 3, o que foi importante para o restante da corrida. Pude abrir diferença não só para Mark, como também para todos os outros competidores e controlar a corrida a partir daí. Estávamos competitivos com os dois tipos de pneus, não tanto com os duros quanto com os macios, mas ainda assim estou muito, muito feliz”, descreveu.

Nas últimas voltas, uma faísca vinda do assoalho fez soar o sinal de alerta na Red Bull, mas o bicampeão garantiu não ter sido atrapalhado por conta disso. “Percebi o problema, mas não senti nada diferente no equilíbrio do carro, nem nas voltas seguintes. Temos que analisar o que houve, mas isso não nos custou nada, nem nos deixou mais lentos”, minimizou.

“Pensando no campeonato, foi um grande passo para nós. [Mas] Vimos por nós mesmos como as coisas podem mudar rapidamente. Mas isso foi hoje e já estamos focados no [GP de] Abu Dhabi, semana que vem. Ainda há muito por vir e as coisas são conquistadas passo a passo”, completou.

O triunfo no GP da Índia foi o quinto do piloto de 25 anos em 2012 e o 26º na carreira. Com isso, ele superou Jim Clark e Niki Lauda, isolando-se como o sétimo maior vencedor da história da categoria.    fonte https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/