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 Horário de verão começa em 20 de outubro e vai durar 120 dias

 


O horário de verão começa no próximo dia 20, a partir da zero hora. Com a mudança de horário, todos devem adiantar seus relógios em uma hora. A medida vai durar 120 dias, estendendo-se até a meia-noite do dia 16 de fevereiro de 2014, quando os relógios terão que ser atrasados em uma hora. A estimativa, da CPFL Energia é que as sete distribuidoras do grupo, que atuam no Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e Norte do Paraná, é que a redução chegue a 1% na demanda global por energia elétrica, além de uma economia no consumo de 102.308 MWh. Essa quantidade é suficiente para atender Sorocaba por 17 dias.

A mudança de horário divide opiniões. A pedagoga Maria Ivone Parissi, 38 anos, alegou que o horário de verão atrapalha, principalmente, na rotina dos sus três filhos. "Na hora de acordar para ir na escola sempre é uma enrolação, ficam com sono, se atrasam. Acho que dificulta para os pais de crianças pequenas." A dona de casa Rosângela Carlos, 30, acredita que a economia não é significante para a mudança no horário. "Nunca economizo nada com o horário de verão, até mesmo por ter que usar a eletricidade na hora que acordo, já que ainda está escuro." O auxiliar técnico Benedito Almeida, 56, tem posicionamento diferente quanto à questão, pois defende que a mudança é válida. "No início é até um pouco ruim, mas em uma semana já acostumo. E também sempre dá uma diferença na conta de luz no final do mês."

O objetivo da ação é contribuir para otimização da capacidade de fornecimento do sistema elétrico do País, além da economia da eletricidade no verão, quando é mais usada. A iluminação pública começa a funcionar, com a mudança, após as 19h, quando se encerram o horário comercial e as atividades industriais, em sua maioria. A horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, acontece há 28 anos. Esta é 42ª edição da iniciativa no Brasil, que desta vez ocorre em 11 estados: Rio Grande de Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Distrito Federal.

Notícia publicada na edição de 05/10/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 12 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

Horario De Verão (Curiosidade)
Voce Sabía Que No Horario De Verão Nos Perdemos, uma hora por dia, trinta horas no mes
1º Dia 20/10/2013 até 16/02/2014 nós perdemos 120 horas. dividido por 4 perdemos 4 meses de sono etc.... será que vale a pena pela nossa saúde?
Ivani

fonte https://sucessosinesqueciveisweb.comunidades.net                

                        

Corpo da cantora Inezita Barroso é velado em São Paulo

Velório ocorre na Assembleia Legislativa e enterro será nesta segunda. Principal cantora da música caipira, Inezita morreu neste domingo aos 90.

Letícia Macedo                                                                                                     Do G1, em São Paulo

O velório de Inezita Barrozo, 90 anos, é realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Foto: Marco Ambrosio/Estadão Conteúdo)O velório de Inezita Barrozo, 90 anos, é realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Foto: Marco Ambrosio/Estadão Conteúdo)

O corpo da cantora e apresentadora Inezita Barroso é velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Ibirapuera, na Zona Sul, nesta segunda-feira (9). Considerada uma das principais cantoras da música sertaneja brasileira, Inezita morreu na noite deste domingo (8), aos 90 anos, no Hospital Sírio-Libanês.

"Ela foi muito guerreira e desbravadora. Numa época que mulher nem dirigia, ela tinha o carro dela e já ia pra Brasília, pra Bahia dirigindo. Sempre foi a diferente. Morrer no dia da mulher não foi por acaso. Até pra morrer ela escolheu uma data marcante", disse a filha Marta Barroso.

O velório foi aberto ao público após ficar reservado apenas para a família durante 30 minutos. O sepultamento está previsto para acontecer às 17h, no Cemitério Gethsêmani, no Bairro do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.

Marta Barroso, filha de Inezita, no velório (Foto: Letícia Macedo/ G1)Marta Barroso, filha de Inezita, no velório (Foto: Letícia Macedo/ G1)

Inezita estava internada desde 19 fevereiro e completou 90 anos no último dia 4 de março. Ela deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.

A cantora é considerada uma das principais cantoras da música sertaneja brasileira. É reconhecida como a mais antiga e mais importante expressão artística da música caipira no país. Ela nasceu em São Paulo e fez carreira no rádio e na televisão, além de passagens pelo cinema e teatro, onde atuou e produziu espetáculos musicais. Em novembro de 2014, ela foi eleita para ocupar uma das cadeiras na Academia Paulista de Letras.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, divulgou uma nota de pesar e afirmou que esteve com ela no palco do programa "Viola, Minha Viola".

Em dezembro, a cantora foi hospitalizada  após cair dentro da casa em que estava hospedada em Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Na ocasião, de acordo com o hospital, ela teria caído da cama e apresentava dores nas costas.

"Durante 35 anos, as manhãs de domingo no interior de São Paulo e do Brasil tiveram a sonoridade de Inezita Barroso no comando do "Viola, Minha Viola", o mais antigo programa musical da televisão brasileira. Neste domingo à noite, com muita tristeza, nos despedimos dela. Paulistana da Barra Funda, Inezita foi compositora, cantora, atriz, violeira, pesquisadora, professora e doutora honoris causa de folclore e da música caipira. Há dois anos, tive a honra de estar com ela, no palco do "Viola", para a emocionante festa musical em que o país inteiro comemorou seu aniversário de 88 anos e sua grande obra. Naquele dia, ela explicou o segredo de sua vida longa e feliz: amava a música caipira, gostava do que fazia e de fazer bem feito. Ao recuperar o nosso folclore, Inezita Barroso preservou um ativo inestimável, um tesouro que faz de nós, brasileiros, uma nação: nossas raízes. A partir de agora, São Paulo e o Brasil retribuirão esse legado de amor com imensa saudade", diz a nota.  

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Inezita Barroso (Foto: Reprodução)Inezita Barroso. (Foto: Reprodução)
Inezita barroso (Foto: Arquivo / G1 / José Patrício / Estadão Conteúdo)Inezita Barroso no programa 'Viola, Minha Viola, na TV Cultura. (Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo)

Ignez Magdalena Aranha de Lima, nome de batismo de Inezita Barroso, nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Filha de família tradicional paulistana, passou a infância cercada por influências musicais diversas, mas foi na fazenda da família, no interior paulista, que desenvolveu seu amor pela música caipira e pelas tradições populares. Começou a cantar e a estudar violão aos 7 anos.

Formada em Biblioteconomia na Universidade de São Paulo (USP), Inezita foi uma grande pesquisadora da música caipira brasileira. Por conta própria, percorreu o interior do Brasil resgatando histórias e canções. Reconhecida por este trabalho, foi convidada a dar aulas sobre folclore em uma universidade paulista. Pelo seu trabalho como folclorista, e por ser uma enciclopédia viva da música caipira e do folclore nacional, recebeu o título de 'doutora Honoris Causa em Folclore' pela Universidade de Lisboa.

Foi a primeira mulher a gravar uma moda de viola e era considerada a grande dama da música de raiz.

Na televisão, sua carreira começou junto com a TV Record, onde foi a primeira cantora contratada. Depois, passou pela extinta TV Tupi e outras emissoras, até chegar à TV Cultura para comandar por mais de 30 anos o "Viola, Minha Viola".

Inezita barroso (Foto: Arquivo / G1 / Arquivo / Estadão Conteúdo)Inezita Baroso no início da carreira. (Foto: Arquivo/Estadão Conteúdo)